FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA
FISIOTERAPA NEUROLOGICA: PROCEDIMENTO MAIS UTILIZADOS
Cinesioterapia: objetiva promover a atividade quando e onde for possível minimizar os efeitos da inatividade, corrigir a ineficiência de músculos específicos ou grupos de músculos e reconquistar a amplitude normal do movimento da articulação e, encorajar o paciente a usar a habilidade que ele reconquistou no desempenho de atividades funcionais normais, e assim acelerar sua reabilitação;
Mecanoterapia: consiste no uso de aparelhos mecânicos com objetivos de aumentar ou melhorar a condição física (muscular) e o desenvolvimento das qualidades físicas relacionadas com as mais diversas estruturas musculares; (fotos em baixo).
Exercícios de Frenkel: estabelecem o controle voluntário do movimento por meio do uso de qualquer parte do mecanismo sensorial que tenha permanecido intacta, paralelamente à visão, audição e tato, para compensar a perda da parte cinestésica;
Método Kabat: aumenta a habilidade do paciente em mover-se e permanecer estável, guia o movimento através de contatos manuais adequados e de resistência apropriada, ajuda o paciente a obter coordenação motora e sincronismo, aumenta a produção de histamina do paciente e evita a fadiga;

Método Bobath: utiliza bases neurofisiológicas como princípios de tratamento visando à inibição dos padrões posturais de atividade reflexa anormal e facilitação dos padrões posturais e de movimentos normais;
Método de Rood: nesse método há uma facilitação da atividade da unidade motora, por estimulação exteroceptiva, através de estímulos térmicos, barestésicas e paleo-estésicos, tapping (pequenas percussões sobre saliências ósseas), e outras.
Eletrotermofototerapia: Procedimento com aparelhos geradores de sinais elétricos, como o Ultra-som Terapêutico, o LASER, TENS, dentre outros.
Crioterapia: O termo crioterapia é usado para definir diversas técnicas e procedimentos na medicina. O uso mais geral da definição é o uso local ou geral de baixas temperaturas na terapia médica.
FISIOTERAPIA: O QUE É EDEMA CEREBRAL

O edema cerebral é desencadeado pelo aumento de líquidos intra (dentro das células) e extracelular (fora das células) no cérebro. O edema pode surgir numa zona limitada ou em todo o cérebro. O diagnóstico e tratamento precoce reduzem as sequelas tornando o prognóstico mais favorável.
Origem
As principais causas são tumores, acidente vascular cerebral, traumatismo cerebral com ruptura de um vaso, sódio baixo, isquémia, abcessos, meningite, encefalite ou hipoxia (diminuição de oxigénio fornecido ao organismo) devido ao doente estar em zonas de grande altitude (edema cerebral de altitude).
Tipos de edemas
Há quatro tipos de edemas: o citotóxico em que há passagem de líquido do espaço extracelular para o intracelular; o vasogénico com passagem do líquido da corrente sanguínea para o espaço extracelular; o intersticial com passagem do líquido encefalorraquidiano para o espaço extracelular e o hiperémico devido ao aumento do volume intracelular.
O edema citotóxico devido a uma alteração no metabolismo das células, provocando retenção de água e sódio. Pode surgir em situações de hipotermia severa (temperatura inferior a 34º), intoxicação com alguns medicamentos, no início de isquémia cerebral (zona do cérebro aonde o sangue não chega), enfarte do miocárdio e alguns tumores. É o menos frequente.
O edema vasogénico é uma consequência do aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos devido a ter havido uma ruptura nas células que formam a barreira hematoencefálica junto à lesão. As proteínas e líquido plasmático passam rapidamente para o espaço extracelular da substância branca. Pode surgir em traumatismos, enfartes, hematomas, em situações tardias de isquémia cerebral, tumores, inflamações e encefalopatia hipertensiva. É o mais frequente.
A eliminação do excesso de líquidos depende principalmente do líquido encefalorraquidiano e da regulação dos movimentos dos líquidos pela barreira hematoencefálica. Se houver uma falha na regulação o líquido encefalorraquidiano, há passagem de líquidos para o espaço extracelular provocando edema intersticial. Este líquido é pobre em proteínas ao contrário do que acontece no edema vasogénico. Este edema surge na hidrocefalia.
O edema hiperémico é provocado pelo aumento da quantidade de sangue em determinado local ou diminuição do retorno venoso. Pode ser provocada por uma situação que antecede a uma isquémia ou inflamação.
Sinais e sintomas
Qualquer edema no cérebro provoca hipertensão craniana e esta sintomas como cefaleia (dor de cabeça) em todo o crânio, vómitos em jacto devido a compressão no centro bulbar do vómito e edema da pupila provocada pelo aumento da pressão à volta dos nervos ópticos diminuindo o retorno venoso. É detectado através do exame com oftalmoscópio.
Pode também haver confusão mental, coma, crises convulsivas e diminuição ou perda da força muscular em um ou mais membros, conforme a área atingida.
Tratamento
O tratamento é feito com medicamentos diuréticos para obrigar o organismo a eliminar líquidos em excesso e corticoides para reduzir o edema (inchaço). O edema cerebral causa hipertensão dentro do crânio agravando o prognóstico. Quanto mais cedo se começar a reverter o edema maior é a probabilidade de reduzir as sequelas que o doente pode vir a sofrer.
Se o edema for consequência de outra doença, esta deve ser tratada.
FISIOTERAPIA EM GRUPO DE HEMIPLEGICOS
Artigo de fisioterapia em grupo de hemiplegicos
FISIOTERAPIA ORTOPEDICA EM PACIENTE COM AVC.
artigo de intervenção de fisioterapia ortopedica em paciente com AVC.